O presidente da Câmara
dos Deputados, Henrique Alves, contestou matéria do jornal O Estado de São
Paulo, que o cita como beneficiário do esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo a notícia, a lista inclui também o ex-ministro Antonio Palocci (PT),
que ocupou a Esplanada nos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma; os
presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN), o atual ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, e
ex-ministros Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Mário Negromonte (Cidades).
“É com extrema
indignação que vejo meu nome citado em reportagem publicada hoje pelo jornal O
Estado de São Paulo. Não há qualquer hipótese de verdade no meu envolvimento
com as irregularidades cometidas na Petrobras. Repilo qualquer insinuação nesse
sentido. Tenho a consciência absolutamente tranquila”, disse Henrique em nota à
imprensa.
Primeiro delator da
Lava Jato, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa citou
em 80 depoimentos que se estenderam por duas semanas, entre agosto e setembro,
uma lista de 28 políticos – que inclui ministro e ex-ministros do governo Dilma
Rousseff (PT), deputados, senadores, governador e ex-governadores. “Reitero que
a delação premiada é um instrumento que beneficia o réu e não deve ser tomada
como prova de verdade. Para isso, há a investigação séria dos órgãos
competentes”, continuou o presidente da Câmara.
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