O presidente nacional
do Democratas, José Agripino (RN), disse que a prisão do ex-ministro José
Dirceu, na manhã desta segunda-feira (3), deixa clara a ligação entre os
escândalos do “mensalão” e do “petrolão’ como práticas do governo petista.
“Esta segunda prisão de
José Dirceu estabelece clara ligação entre o mensalão e o petrolão como práticas
de governo. Os fatos agora tornados públicos poderão finalmente chegar ao andar
de cima. A hora é de apoiar as investigações e confiar na isenção das
instituições”, destacou o parlamentar pelo Rio Grande do Norte.
Além de Dirceu, a
Polícia Federal (PF) prendeu o irmão dele Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e
mais cinco pessoas, durante a 17ª fase da Operação Lava Jato, batizada de
Pixuleco – em alusão ao termo usado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, presidente
da UTC Engenharia, para denominar propinas recebidas em contratos.
Propinas
José Dirceu é acusado
de receber propinas disfarçadas na forma de consultorias, por meio de sua
empresa, a JD Assessoria e Consultoria, já desativada. Dirceu será transferido
ainda hoje para Curitiba, sede da Lava Jato.
Segundo a PF, Dirceu
foi detido em casa, em Brasília (DF), onde cumpria prisão domiciliar por
condenação no mensalão e será transferido ainda hoje para Curitiba, sede da
Lava Jato.
O mandado contra ele é
de prisão preventiva – por tempo indeterminado. Já Luiz Eduardo de Oliveira e
Silva foi detido em Ribeirão Preto (SP) e cumprirá prisão temporária, que tem
duração de cinco dias. Desde as 6h, a PF cumpre 40 mandados judiciais, sendo
três de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, 26 de busca e apreensão
e seis de condução coercitiva, quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento.
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