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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Câmara não se furtará de votar matéria de interesse do executivo, diz Cunha

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), considerou “correto” o gesto da presidente Dilma Rousseff de entregar pessoalmente ao Congresso a mensagem presidencial pela reabertura dos trabalhos legislativos. “Eu acho que ela [presidente Dilma Rousseff] teve uma educação institucional de trazer uma mensagem que é dela mesma. Para quem precisa do apoio do Congresso, a sua mensagem, as suas propostas. Achei que foi um gesto correto”, disse Cunha ao comentar o comparecimento da presidenta ao Congresso.

Cunha disse que as matérias que a presidente enviar à Câmara para serem apreciadas, ele irá levá-las à votação, mesmo que não concorde com o conteúdo das propostas. Ele informou que cumprirá seu papel institucional de colocar as matérias em votação como fez em 2015, quando a Câmara “nunca se furtou” em votar nada que foi mandado pelo Executivo em 2015. “E também não se furtará de votar [em 2016]. Agora o resultado é outra coisa. O meu papel de levar para votar nas condições regimentais será sempre feito, mesmo que eu não concorde com o conteúdo”, disse.

Em relação à proposta de emenda à Constituição (PEC), que recria a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o presidente da Câmara disse que não concorda com a recriação da contribuição, mas que isso não vai impedir que a PEC seja votada. “Eu acho até que ela não passa, mas não quer dizer que não possa passar. Enfim, vai depender da Casa, não de mim”.

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