Em entrevista ao
programa Correio Debate, ontem, o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), defendeu a
vaquejada, que foi tornada inconstitucional por decisão do Supremo Tribunal
Federal (STF) por 6 votos contra 5.
“Sou favorável à vaquejada. O que o Congresso pode fazer é
constitucionalizar e isso acaba com a discussão. É perfeitamente possível isso.
Eu vejo como um esporte, como algo que gera empregos, recursos, faz parte da
nossa cultura, mas nada impede que você possa encontrar uma forma de proteger o
animal… e geralmente é o boi que vai para a pista e ele não perde a rabichola.
E ela é um instrumento de defesa do animal, porque é com ela que ele se protege
das moscas, dos insetos, ali, se abanando. Já tem formas de fazer isso”,
disse o senador do PSDB.
Por 6 votos a 5, os
ministros consideraram que a atividade impõe sofrimento aos animais e,
portanto, fere princípios constitucionais de preservação do meio ambiente. O
governo do Ceará dizia que a vaquejada faz parte da cultura regional e que se
trata de uma atividade econômica importante e movimenta cerca de R$ 14 milhões
por ano. Apesar de se referir ao Ceará, a decisão servirá de referência para
todo o país, sujeitando os organizadores a punição por crime ambiental de maus
tratos a animais.
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