A escolha de Gleisi
Hoffmann como líder da bancada do PT no Senado revela o quão torto é o andar
dos petistas.
No momento em que se
expõe além do razoável para conseguir uma carguinho na Mesa Diretora, o PT
elege como sua cacique no Senado a parlamentar que bateu forte no tom ameno com
que seus colegas passaram a dialogar com os adversários que ela classifica de
golpistas.
Mas a opção por Gleisi
retrata mais uma tentativa de não aprofundar fissuras internas do que a força
da da parlamentar entre seus pares.
Parte da bancada teme
inclusive que suas pendengas com a Justiça- Lava Jato e etc… – queimem ainda
mais o encarvoado filme do partido.
A escolha não foi
simples. Mais uma vez, a reunião teve bate-boca entre correligionários. Na de
ontem, Humberto Costa e Lindbergh Farias discutiram às alturas.
O parlamentar
fluminense pediu o compromisso dos pares de que ele será o próximo líder no
Senado, em 2018. Não conseguiu. Ficou apenas com a “indicação” de que
substituirá Gleisi.
Indicação em política
vale tanto quanto a palavra do Eduardo Cunha.
Do Radar On-Line
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