Em um dos depoimentos
de sua delação premiada na Lava Jato, o marqueteiro João Santana acusou a
ex-presidente Dilma Rousseff e o PT de lhe darem um calote no valor de 20
milhões de reais. Segundo Santana, o montante deveria ter sido pago pelos
serviços prestados durante as campanhas de 2010 e 2014, que tiveram Dilma como
candidata à presidência.
O pagamento seria feito
via caixa dois.
Santana conta que, em
maio de 2014, Dilma disse a ele que havia encontrado uma solução para quitar os
valores de 2010 que ainda não haviam sido pagos. Ela iria tirar o tesoureiro
João Vaccari da negociação e substituí-lo por alguém de sua confiança, o então
ministro da Fazenda Guido Mantega. Segundo o marqueteiro, Vaccari não era uma
pessoa com quem a presidente Dilma tinha uma relação amistosa e de confiança.
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