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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Raquel Dodge e sua caderneta assumem a PGR hoje

Raquel Dodge intrigou as excelências durante o beija-mão que fez antes da sabatina dela no Senado.

Ao ser recebida nos gabinetes, ela fazia anotações numa pequena caderneta que carregava a tira colo, enquanto ouvia as considerações dos parlamentares. Nada passava.

A reunião com os petistas foi indigesta, principalmente em virtude das bradadas por Gleisi Hofmann, ré no Supremo em consequência da operação.

Hoje presidente do PT, a então líder da bancada falou em saga persercutória, em espada sobre as cabeças dos parlamentares que não são de absolvidos nem denunciados, em suma, a respeito das agruras de um investigado.

Raquel, que tomará posse como procuradora-geral da República dentro de instantes, escrevia detidamente sabe-se lá o que, em meio às observações da interlocutora.

A partir de hoje, os congressistas começarão a descobrir se as anotações servirão para atender aos suplícios do poder ou foram rasgadas logo após o Senado aprová-la para comandar o órgão que vem desnudando a classe política ao longo dos últimos três anos.

Do Radar On-Line

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