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sábado, 9 de dezembro de 2017

Alckmin e um PSDB para chamar de seu

Desde que disputou o governo de São Paulo pela primeira vez, em 2002, Geraldo Alckmin repete um mantra quase enfadonho: “Eu fui copiloto de um grande político, o engenheiro Mário Covas”. Foi assim em todas as eleições, numa toada que fez dele quatro vezes governador do mais rico e populoso estado do país, sempre com sobra de votos, mas que nunca o projetou de fato como o candidato de centro-direita capaz de desalojar o PT – e sobretudo o ex-presidente Lula — da cadeira que administra o Brasil.

Neste sábado, Alckmin será escolhido para comandar o PSDB, num evento em Brasília, e discursará como postulante oficial dos tucanos ao Palácio do Planalto. Ladeado por uma nova geração de marqueteiros e jornalistas, o tucano se apresentará como um político castigado pela derrota que nunca esqueceu, justamente para Lula, em 2006, e a quem convida a um “tira-teima” doze anos depois, mas com a tentativa, quase hercúlea, de unir o PSDB — partido para o qual o verbo unir nunca fez sentido.

Do Revista Veja

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