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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

PT faz críticas ao governo Robinson e confirma candidatura própria ao governo do RN

O Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu que terá candidatura própria ao Governo do Estado do Rio Grande do Norte nas eleições 2018. Na verdade, apenas oficializou o que todos já havia anunciados.

Só faltou confirmar, oficialmente, o nome da senadora Fátima Bezerra, que já está em campanha pelo governo.

No encontro do Diretório Estadual, neste sábado (9), foi extraído um documento à população, em que critica o governo Robinson Faria (PSD), defende mudanças e confirma candidatura própria.

Leia:

“O RN atravessa uma grave crise, aprofundada pelo modelo de gestão praticado pelo atual Governador e sentida principalmente pela sua população pobre, pelos jovens e negros/as, além de setores representativos do Estado, como os servidores públicos”. Em resposta à atual conjuntura, o Governo se exime da sua responsabilidade relacionada a esses segmentos e impõe medidas que beneficiam exclusivamente pequenos grupos já privilegiados;

Enquanto outros estados do Nordeste experimentaram, em algum momento, a eleição de governos populares, de caráter renovador e até o avanço da esquerda, a política do Rio Grande do Norte se confunde até hoje com a história do coronelismo oligárquico;

Apesar do esforço realizado pelo PT-RN nas eleições de 2014 no sentido de construir uma alternativa mediada, frente à força política de oligarquias tradicionais que se revezam no Poder há décadas, o atual governador traiu o programa que o elegeu, reproduzindo o mesmo modelo conservador e elitista de gestão dos que o antecederam;

O Rio Grande do Norte não pode continuar aprisionado à lógica desses grupos tradicionais e/ou oligárquicos, que vivem uma crise profunda, imersos em denúncias e investigações por corrupção;

Nesse contexto, o PT/RN, que tem exercido nas suas diversas frentes de atuação um papel destacado na defesa dos direitos dos segmentos com os quais dialoga historicamente, deve ter o pleito eleitoral de 2018 como central para o próximo período, seja no sentido de massificar o seu trabalho de base, denunciando de forma contundente as consequências perversas do golpe sobre a classe trabalhadora, seja na perspectiva de apresentar ao RN uma alternativa programática que rompa com o modelo oligarca e elitista prevalecente até então.

Fonte: Jornal De Fato.

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