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quarta-feira, 28 de março de 2018

Rafael Motta pede suspensão de aumento da taxa do Governo em convênios com prefeituras

Um Projeto de Decreto Legislativo (PDC) protocolado pelo deputado Rafael Motta (PSB) nesta quarta-feira (28), na Câmara dos Deputados, pede a suspensão do reajuste das taxas de administração cobradas das prefeituras pelos convênios firmados com os ministérios e financiados com recursos de emendas parlamentares.

A taxa de administração passou de 2,5% sobre o valor de cada emenda individual, praticados nos últimos anos, para um percentual variável que pode chegar a 11,9%. O valor obtido com essa taxa é transferido para a Caixa Econômica Federal, responsável pela execução dos convênios em nome do Governo.

Rafael Motta destaca que “com a taxa de 2,5%, no ano de 2017, a Caixa Econômica Federal obteve o lucro de cerca de R$ 12 bilhões”. “O aumento da taxa para valores em torno de 10% não é nada razoável. Isso reduz drasticamente um recurso que chega em momento de grande necessidade”, afirmou ele.

Para se ter ideia do impacto orçamentário, por exemplo, até o ano passado, uma emenda no valor de R$ 100 mil tinha valor final a ser repassado de R$ 97,5 mil. Com a mudança, a nova taxa reduziria o montante de financiamento para pouco mais de R$ 88 mil para aplicação pelo município.

Em outra situação, uma emenda de R$ 250 mil, valor mínimo para obras, após o reajuste da taxa, ficaria o valor de R$ 222,9 mil para a cidade. Até o ano passado, a taxa reduziria o montante de financiamento para R$ 243,7 mil. O reajuste da taxa foi tema de debates na sessão de terça-feira (27) na Câmara dos Deputados.

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