A expectativa de
ministros e juristas com larga experiência no Supremo Tribunal Federal (STF) é
a de que o habeas corpus preventivo, pretendido pelo ex-presidente Lula, deve
ser rejeitado ainda que o ministro Gilmar Mendes concorde com essa pretensão.
É que, segundo apostas
de ministros, ex-ministros e assessores qualificados do STF, a ministra Rosa
Weber consolidou o entendimento de que, por se tratar de habeas-corpus, deve
ser respeitada a decisão tomada em 2016, segundo a qual pode haver a prisão
após a condenação em segunda estância. Desse modo, mesmo que Gilmar Mendes mude
o voto que proferiu em 2016, o placar será de 6×5 votos contra o habeas corpus.
Situação diferente
ocorreria se a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF, pusesse em julgamento
a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADC) destinada a rever aquela decisão
de 2016. Nesse caso, Rosa deveria votar de acordo com sua posição em 2016, e aí
Lula se beneficiaria.
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