O juiz federal
Vallisney de Oliveira abriu ação penal contra o ex-presidente da Câmara,
Henrique Eduardo Alves (MDB), pelo suposto crime de lavagem de dinheiro. O
Ministério Público Federal em Brasília, no âmbito da Operação Sépsis, que
investiga o peemedebista por supostos desvios na Caixa, aponta transações de R$
4,6 milhões que teriam sido ocultadas pelo ex-parlamentar nos Emirados Árabes e
no Uruguai.
A investigação aponta
que Henrique Alves se associou ao também ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha
(PMDB), ao ex-vice-presidente da Caixa Fábio Ferreira Cleto, ao corretor Lúcio
Bolonha Funaro e ao investidor Alexandre Rosa Margotto, ‘com o objetivo de
obter vantagens indevidas na concessão de recursos oriundos do FI-FGTS e das
carteiras administradas do FGTS, da Caixa para diversas empresas’. Esse esquema
já foi denunciado e Alves é um dos corréus.
Desta vez, a denúncia é
referente, especificamente, às transações financeiras que o ex-ministro e
ex-presidente da Câmara executou para ‘encobrir a propina paga pela Construtora
Carioca, uma das responsáveis pela obra Porto Maravilha, no Rio de Janeiro’.
De acordo com o MPF/DF,
Henrique Alves realizou transferências/movimentações eletrônicas de uma conta
titularizada por uma offshore, da qual era beneficiário econômico, para outras
contas sediadas em paraísos fiscais.
O Estado de São Paulo
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