O ministro Luiz Fux
esteve à frente do tribunal durante os últimos seis meses. Ele deve deixar a
presidência da Casa e também não será mais membro do TSE, visto que o seu
mandato de dois anos vai se encerrar. Edson Fachin entrará em seu lugar.
O ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF) possuem três cadeiras no TSE, que são ocupadas em
esquema de rodízio. Além de Weber e Fachin, Luís Roberto Barroso também é
membro das duas cortes.
Como explica o ‘UOL’, a
cerimônia de posse de Weber desta terça também vai marcar a passagem do cargo
de vice-presidente do TSE para Barroso e de corregedor-geral eleitoral para
Jorge Mussi, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Rosa Weber é conhecida
por ser discreta e não dar entrevistas. As suas opiniões costumam ser
conhecidas apenas nos julgamentos. Isto ocorreu durante o julgamento do habeas
corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em que não era possível
prever o resultado porque o voto da ministra era uma incógnita. Por fim, ela
votou contra a liberdade do petista.
Na Justiça Eleitoral, a
ministra foi relatora do processo que garantiu às mulheres um mínimo de 30% dos
recursos de campanha do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o “fundão”
eleitoral abastecido com dinheiro público. Os partidos receberão R$ 1,7 bilhão
deste fundo nas eleições deste ano.
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