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terça-feira, 16 de outubro de 2018

“Sou professor, não sou capitão expulso do Exército”, diz Haddad

Candidato à Presidência pelo PT, Fernando Haddad disse nesta segunda-feira (15), em entrevista à Rádio Bandeirantes, que está “duelando” com um adversário que é a favor da ditadura, da tortura, do estupro e do preconceito contra negros, mulheres e a comunidade LGBT.

Diante de seu adversário nas urnas, a quem considera uma “ameaça”, ele afirmou que não pode ficar isolado, “em nome do Brasil, das forças democráticas, pela Constituição”.

Não posso me isolar diante de quadro tão temeroso”, afirmou ele, sobre a frente que pretende reunir na última reta das eleições para tentar vencer o candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

Haddad disse que tem boa relação com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e que sempre manteve diálogo com a oposição. “Nunca deixei de conversar com a oposição. Foi dessa forma que consegui ampliar as universidades, aprovar o Fundeb [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica] e o piso nacional do magistério.”

Tenho uma relação boa histórica com o PSDB. Não podemos dispensar apoio. Estou preocupado com onda de violência e a intolerância. Você nunca ouviu da minha boca que é hora de metralhar um adversário”, afirmou o candidato do PT.

Sou professor, não sou capitão expulso do Exército. Vamos falar a verdade sobre ele. Ele ameaçou explodir uma adutora para pleitear aumento de soldo. O Bolsonaro só promove violência.”

Segundo Haddad, se depender dos esforços de sua campanha, haverá tempo para congregar uma frente ampla para combater o ex-capitão do Exército. “Tanto FHC quanto Ciro Gomes deixaram claro: Bolsonaro, não.”

Do Valor

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