O governador eleito
pelo Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), voltou a dizer que bandido portando
fuzil é “um risco iminente que deve ser abatido”. O ex-juiz feral afirmou em
entrevista que “o protocolo é neutralizar” o criminoso, nesta quarta-feira, 12,
após reunião do Fórum dos Governadores com o futuro ministro da Justiça, Sergio
Moro, para tratar da segurança pública.
Witzel disse que
apoiará uma eventual proposta do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), para
incluir entre as excludentes de ilicitudes os casos em que o policial matar um
suspeito que porte fuzil. Ele já tinha falado sobre o assunto em um debate da TV
Bandeirantes com os governadores do Rio de Janeiro.
“Tenho dito que qualquer questão que se coloque para essa interpretação
vai ter várias opiniões. Por outro lado precisa pensar que quem está portando
fuzil não está preocupado com vida humana alheia. Está determinado a eliminar
qualquer vida hostil a ele”, afirmou o governador eleito na coletiva.
“[Os
criminosos] Já estão avisados de que não se pode andar nas ruas de fuzil a
tiracolo. Ninguém aqui está sendo enganado. É um risco iminente que deve ser
abatido”, defendeu Witzel.
A proposta de Witzel de
usar atiradores de elite para “abater” quem estiver portando fuzil foi
considerada “ilegal” pelo atual ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. “É uma proposta que precisa passar pelo crivo
das leis e da Justiça. Não podemos ter nenhum tipo de atividade que não seja
devidamente legal. Teria que ter modificação legislativa pra que viesse a
acontecer.”
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