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sexta-feira, 17 de maio de 2019

Congresso Nacional gasta R$ 10,8 bilhões por ano

Em um país quebrado, com um rombo no orçamento previsto em R$ 124 bilhões, o Congresso Nacional custa aos cofres públicos R$ 10,8 bilhões ao ano. O custo do legislativo brasileiro é o segundo maior do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. O ranking foi feito pela União Interparlamentar, organização internacional que estuda os legislativos de diferentes países.

Os cortes previstos pelo governo Bolsonaro para a área de Educação, alvo de protestos nesta quarta-feira, somam R$ 7,4 bilhões em 2019, podendo chegar a R$ 10 bilhões. Atingem todas as áreas, do Ensino Superior à Educação Básica. Se o contingenciamento chegar aos R$ 10 bi, o valor será equivalente às despesas previstas para o Congresso Nacional no Orçamento 2019.

Para este ano, as despesas da Câmara dos Deputados estão previstas em R$ 6,3 bi e do Senado Federal em R$ 4,5 bi, de acordo com a lei orçamentária anual (13.808/2019). Dividindo o gasto pelos 365 dias do ano, o Congresso custa aos brasileiros quase R$ 30 milhões por dia, mesmo aos sábados, domingos e feriados.

Além do custo do Congresso ser equivalente ao contingenciamento da Educação, também é semelhante a toda a riqueza produzida anualmente por alguns Estados brasileiros, como Acre (R$ 13 bi) e Roraima (R$ 11 bi), dados de 2016.

O número de funcionários do Congresso equivale à população de muitas cidades. Só na Câmara são 2.894 servidores concursados, 1.456 em cargos especiais, 8.949 secretários parlamentares e 3.260 terceirizados, um total de 16.559 (dados de março 2019). Já no Senado são cerca de 9.000. Ou seja, no Congresso Nacional trabalham mais de 25 mil pessoas. No Brasil, há cerca de 4.000 municípios com população de até 25 mil.


R7

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