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segunda-feira, 2 de dezembro de 2019

Palocci diz em delação que campanhas de Gleisi e Fátima foram destinatárias de propina para enterrar investigações da Castelo de Areia

O ex-ministro Antonio Palocci implicou a deputada federal e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR) e a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), em sua delação premiada.

Segundo Palocci, as duas aparecem entre os políticos da sigla que se beneficiaram de parte dos R$ 50 milhões de doações realizadas pela empreiteira Camargo Corrêa em campanhas de 2010. O dinheiro era uma contra partida, segundo o ex-ministro, pela atuação da sigla para enterrar as investigações da Castelo de Areia, que mirava a construtora.

As informações estão em um relatório da Operação Appius, que apura o caso. Segundo o documento, Gleisi e Fátima tinham “plena consciência da origem ilícita das doações realizadas pela Camargo Corrêa”.

Em suas duas fases deflagradas em novembro, a Appius mirou o ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha. Em seu acordo, Palocci do que o ex-ministro também teria recebido dinheiro para suspender investigações da Castelo de Areia. Asfor Rocha nega as acusações.

Gleisi Hoffamann disse, por meio de sua assessoria, que “nada que Antonio Palocci diga sobre o PT e seus dirigentes têm qualquer resquício de credibilidade desde que ele negociou com a Polícia Federal, no âmbito da Lava Jato, um pacote de mentiras para escapar da cadeia e usufruir de dezenas de milhões em valores que haviam sido bloqueados”.

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