A Secretaria Estadual
de Saúde Pública (Sesap) destacou nesta segunda-feira(11) que a fila de espera
por leitos de enfermaria, semi-intensivo ou de UTI no Rio Grande do Norte já
conta com 32 pessoas. De acordo com o secretário adjunto da pasta, Petrônio
Spinelli, isso significa dizer que o estado está superlotado, mas não entrou em
colapso.
Para o pior cenário, o
secretário adjunto explica que o quadro da saúde no RN será considerado “em
colapso” quando um paciente com a Covid-19 – que precise de respirador – não
puder ser atendido, o que geraria aumento do risco de mortes. “Quando chega
paciente em pronto-socorro e não tem mais respirador aí é colapso porque a mortalidade
nessa hora vai aumentar demais”.
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Segundo a Sesap, as 32
pessoas na fila de espera passaram por Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou
hospitais no interior do estado, que são responsáveis por solicitar as
internações junto à rede estadual. São nestas unidades que os pacientes passam
por uma triagem, que determina o nível de gravidade e consequentemente o grau
de prioridade de atendimento. Deste grupo, duas são consideradas “prioridade 1”
(muito grave) e outras oito se encaixam na “prioridade 2” (grave). Os demais
são pessoas que aguardam leitos de enfermaria.
“Esses dez casos precisavam estar em hospitais, UTIs ou em leito
semi-crítico. Essa demanda que está vindo da regulação de pacientes que estão
em UPAs ou hospitais é o sinalizador mais importante hoje para ver a gravidade
dos casos”, afirma Petrônio Spinelli.
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