As eleições municipais
deste ano, que devem ser adiadas para 15 de novembro ou 6 de dezembro, poderão
ter outra novidade: dois dias de votação.
A possibilidade foi
levantada pelo ministro Luís Roberto Barroso, que assume a presidência do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na próxima segunda-feira, 25. É uma forma
para reduzir aglomerações e a exposição de eleitores ao novo coronavírus..
Para isso, seria
preciso um gasto adicional de R$ 180 milhões, que é o custo estimado pelo TSE
de um dia adicional de eleição.
Diante do quadro de
crise fiscal, porém, outra possibilidade seria expandir o horário de votação,
para que dure 12 horas, o que teria um custo menor.
“Em vez de irmos até as
17h, irmos talvez até as 20h, e começar às 8h. Portanto, iríamos de 8h às 20h,
12 horas de votação. Esta é uma ideia, é uma possibilidade. Essa não depende de
lei, podemos nós mesmos regulamentar no TSE”, disse o ministro, durante uma
live promovida pelo jornal Valor Econômico.
A Justiça Eleitoral
estuda ainda fazer a votação dividida por faixa etária, nos diferentes turnos
do dia de votação. Para isso, é preciso “ouvir sanitaristas [para saber] se
colocaríamos os mais idosos votando mais cedo, depois os mais jovens na hora do
almoço. A gente tentar fazer uma divisão dessa natureza”, disse Barroso,
ministro do Supremo Tribunal Federal – STF.
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