Autoridades da cidade
de Wuhan, capital da província de Hubei, na China, onde a pandemia do novo
coronavírus começou, proibiram a caça e o consumo de animais silvestres, em uma
medida para frear o comércio ilegal dessas espécies. A informação foi publicada
pela China Global Television Network (CGTN), empresa estatal de informação,
nesta quarta-feira, 20. A medida tem validade de cinco anos.
O documento
governamental estabelece padrões para a criação dos animais permitidos, reforça
a supervisão e a inspeção do consumo e eleva a repressão às atividades ilegais.
Também reforça que serão feitas ações educativas para atingir a meta de reduzir
o consumo desses animais.
É comum encontrar em
mercados de animais silvestres espécies como cobras vivas, morcegos,
tartarugas, porquinhos da Índia, texugos, ouriços, lontras e até mesmo filhotes
de lobo.
O primeiro conjunto de
casos de coronavírus no surto global foi vinculado a um mercado em Wuhan onde
os animais vivos eram mantidos próximos, criando uma oportunidade para o vírus
saltar para os seres humanos. Acredita-se que o vírus da SARS, que matou 800
pessoas em todo o mundo, tenha se originado em morcegos antes de se espalhar em
um mercado na China e, finalmente, infectar pessoas em 2002.
A CGTN informa ainda
que a China intensificou a repressão à caça e à exploração ilegal de animais
selvagens desde fevereiro.
Estadão
0 comentários:
Postar um comentário