O presidente Jair
Bolsonaro irá editar na 3ª feira (1º.set.2020) uma medida provisória que
prorroga o auxílio emergencial por mais 4 parcelas. O valor será de R$ 300 e o
cronograma de pagamentos, que é escalonado, deve ter beneficiários recebendo
até março de 2021. O atual auxílio, de R$ 600, tem cronograma de pagamentos até
meados de dezembro.
O anúncio da
prorrogação do auxílio emergencial será feito no Palácio do Alvorada.
Bolsonaro, ministros e aliados devem participar da cerimônia.
Além disso, tem o 13º
do Bolsa Família, criado por Bolsonaro —o que ajuda a minimizar o impacto da
redução do valor do auxílio emergencial. A ideia é que seja suficiente para que
o governo mantenha os níveis de aprovação recorde conquistados graças ao auxílio.
Tudo considerado, o
governo federal ganha tempo para formatar (e encontrar fundos) para o futuro
Renda Brasil, que deve substituir o Bolsa Família e o coronavoucher.
O Poder360 apurou que o
Renda Brasil será apresentado ao Congresso apenas daqui a algumas semanas —e
não mais agora no final de agosto como se esperava. Bolsonaro ficou
insatisfeito com a proposta inicial apresentada pelo ministro Paulo Guedes
(Economia). Chegou a fazer uma crítica publica ao ministro dizendo que não
poderia tirar de quem é pobre para dar a quem é paupérrimo.
Guedes assimilou o
golpe como uma falta fora da área. O ministro agora precisa apresentar uma
fórmula para manter o auxílio emergencial na forma do novo programa Renda
Brasil no valor perene de R$ 300.
Inicialmente, o auxílio
emergencial foi criado para ser pago em 3 parcelas. Depois, o governo prorrogou
por duas parcelas por meio de decreto. O valor de R$ 600 foi mantido em todo
esse período. O custo mensal é de R$ 50 bilhões.
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