O consórcio mundial
criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para garantir a vacinação contra
a covid-19 negocia levar o produto aos países por um preço médio de US$ 10 por
dose, cerca de R$ 55. O valor é significativamente mais baixo do que empresas
de ponta anunciaram nos últimos meses. A estimativa é de que uma imunização
exigirá duas doses da vacina. Cerca de 90 países mais pobres do mundo
receberiam gratuitamente o produto. Mas o Brasil não faz parte desse pacote, já
que é considerado como uma economia de renda média. Assim, o governo terá de
pagar para ter acesso à vacina.
Depois de um período de
hesitação, o Brasil já indicou que está disposto a fazer parte da aliança. Mas,
neste momento, negocia os termos de seu compromisso, que precisa estar fechado
até dia 31 de agosto. O governo tem até o dia 18 de setembro para indicar o
valor que está disposto a destinar para a aliança e os primeiros pagamentos
devem ocorrer a partir de 9 de outubro. A vantagem da aliança é sua capacidade
de negociar um desconto importante com empresas, já que oferece em troca uma
garantia de compras de bilhões de doses.
UOL
0 comentários:
Postar um comentário