Segundo a Fiocruz, este
ano 97,6% dos casos e 99,3% dos óbitos reportados que tiveram comprovação
laboratorial para a causa da internação deram positivo para o vírus Sars-CoV-2,
causador da covid-19. As informações são da Agência Brasil.
A tendência é de queda
no longo prazo também em Porto Velho, Palmas, Goiás, Campo Grande, Vitória, São
Paulo, Curitiba e Porto Alegre. No Distrito Federal, a tendência é de
estabilização no curto prazo e queda em seis semanas.
Há uma tendência de
aumento a longo prazo no número de internações por Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG) no Rio de Janeiro, no Recife e em Manaus.
Na Semana
Epidemiológica (SE) 39, entre 20 e 26 de setembro, a análise mostra que em
Manaus ocorreu um leve sinal de queda em curto prazo. Segundo o pesquisador
Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe, a tendência de longo prazo avalia o
período de seis semanas seguidas e a de curto prazo analisa três semanas.
De acordo com ele, o
Brasil permanece na zona de risco muito alto para a SRAG, com ocorrências
semanais bastante elevadas em todas as regiões do país. Por outro lado, o
registro de óbitos e de casos notificados por covid-19 nacionalmente estão em
queda. Porém, o pesquisador alerta que a situação é muito diversa de acordo com
o estado do país.
“Aracaju, Fortaleza e
Manaus já haviam apresentado sinal de crescimento no último boletim. No
entanto, Manaus, que mostrou tal registro nas últimas seis semanas em relação à
tendência de longo prazo, na última semana apresenta tendência de queda no
curto prazo. Mesmo com sinal de estabilização na última semana, Recife e Rio de
Janeiro apresentaram tendência de crescimento no longo prazo”.
Os dados indicam sinal
forte de crescimento no longo prazo em Florianópolis, sendo moderado no curto
prazo. Para Aracaju, Fortaleza, Macapá e Manaus o sinal é de crescimento no
longo prazo.
Gomes chama a atenção
para as novas medidas de flexibilização anunciadas no Rio de Janeiro que podem
intensificar o crescimento observado nas últimas semanas.
Este ano, o Sistema Infogripe
registrou 473.222 casos de internação por SRAG, com 54,6% do total apresentando
resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório até o término da
Semana Epidemiológica 39. Os casos positivos indicaram 0,5% de Influenza A,
0,2% de Influenza B, 0,4% acusaram vírus sincicial respiratório (VSR) e 97,6%
foram causados por Sars-CoV-2 (Covid-19).
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