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terça-feira, 16 de março de 2021

Deputado subtenente Eliabe pede vacina para policiais

O Rio Grande do Norte perdeu apenas nesta semana cinco profissionais de segurança pública vítimas da COVID-19. Diante desta realidade, o deputado estadual Subtenente Eliabe (SDD) solicitou que policiais e bombeiros sejam incluídos pelo Governo do Estado no grupo prioritário para o recebimento de vacinas contra o coronavírus.

É uma situação de abandono e omissão a que estão sendo submetidos os profissionais de segurança pública, principalmente os PMs, aqui no RN. Desde início da pandemia estão na linha de frente. A segurança pública enfrenta um caos, que já estava instalado, já havia dificuldades para combater o crime, e com a pandemia essa situação ficou pior. PMs estão tendo que combater o crime e atuar para evitar aglomerações. Isso tem exposto mais ainda os colegas ao perigo, sem estar tendo a devida atenção do Governo”, disse Subtenente Eliabe em pronunciamento na sessão plenária desta terça-feira (16), durante o horário das lideranças.

O parlamentar fez questão de lamentar e se solidarizar com as famílias e amigos dos policiais sargento Josenildo, sargento J. Souza, sargento Evaristo, subtenente Pessoa e cabo Emanuel, que perderam a batalha para a COVID-19 na última semana. Segundo Subtenente Eliabe, os PMs não estão recebendo a devida atenção do Estado. “O mínimo que deve oferecer são máscaras, álcool, limpeza de viaturas, e não está acontecendo de forma sistemática. É um absurdo. O Governo do RN já deveria ter empresa especializada em limpeza dos veículos, mas quem faz são os próprios policiais. Não é situação aceitável”, disse.

O deputado relatou ainda que os profissionais de saúde já foram vacinados, assim como parte da população idosa. Agora, há a possibilidade de que até mesmo os presos sejam vacinados de forma prioritária, acrescentou. “E os policias ficaram à margem. É uma situação de indignar. Faço apelo, uma cobrança a governadora. Que saia da omissão, são vidas que estamos perdendo. Os policiais estão se infectando nas ruas e adoecendo as famílias”, concluiu.

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