Durante seu pronunciamento na reunião da Comissão de Finanças e Fiscalização, realizada no dia 06 de outubro, o Deputado Getúlio Rêgo cobrou com firmeza uma atitude resolutiva do Governo Estadual quanto a procedimentos de urgência não realizados em sua totalidade ou simplesmente interrompidos, implicando em prejuízo para o paciente.
“A Secretaria continua presa a uma legislação que tira a autonomia do
secretário”, afirmou. Também na mesma fala, o Deputado ressaltou o montante
do orçamento estimado em 1 bilhão e 500 milhões de reais, observando o fato do
secretário atual “não ter autonomia para
resolver um procedimento emergencial” que custa entre dois e cinco mil
reais.
Foram feitas menções ao
esforço pessoal do Deputado quanto à demanda junto ao Ministério Público
Estadual e demais poderes para provocar a elaboração de uma lei através da
Assembleia Legislativa, por consenso, de forma a facultar ao secretário de
saúde autonomia para resolver problemas emergenciais.
Getúlio Rêgo ainda se
referiu ao Hospital Ruy Pereira, criticando o fechamento da unidade face ao
atendimento da demanda em crescimento. Outras situações de hospitais no
interior do estado, prejudicados pela demora nos procedimentos, também foram
relatadas: “Pacientes internados no Hospital Tarcísio Maia que precisavam
amputar o dedo do pé, terminam sacrificando a perna ao nível medial da coxa”,
observou.
O embate entre o
caráter eletivo e o emergencial é apontado pelo parlamentar como um drama ainda
recorrente nos hospitais públicos do Rio Grande do Norte: “O que está
acontecendo nessas especialidades é uma tragédia para a nossa população. As
pessoas estão vendendo seus bens para pagar procedimentos privados em cirurgia
vascular e na ortopedia. É uma coisa indigna o que estamos testemunhando diariamente”,
insistiu.
O trabalho da Comissão
de Finanças e Fiscalização prosseguem na Assembleia Legislativa do Rio Grande
do Norte.
0 comentários:
Postar um comentário