A executiva nacional do partido Novo ingressou nesta segunda-feira (20) com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para questionar a decisão do Congresso Nacional de retomar o Fundão Eleitoral de até R$ 5,7 bilhões para as campanhas de 2022.
Na semana passada, o
Congresso derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro ao Fundão. Na Câmara dos
Deputados, foram 317 votos a favor e 146 contrários; no Senado Federal, foram
53 votos contra 21. Agora, a matéria vai à promulgação.
Na ação, o partido
afirmou que o aumento do fundão, previsto inicialmente em R$ 2,1 bilhões, seria
inconstitucional por invadir uma competência do Presidente da República.
“Portanto,
ainda que se concorde que o financiamento público de campanhas é necessário em
uma democracia, não se ataca o modelo por meio desta demanda, mas sim a forma
como se deu o cálculo para o valor do Fundo Eleitoral de Financiamento de
Campanhas para as eleições de 2022, que escapa da fórmula prevista em lei
ordinária vigente e que não pode ser alterada da maneira como o Congresso
Nacional procedeu”, afirmou o partido na ação.
Nesta segunda, o
relator do Orçamento de 2022, deputado federal Hugo Leal, apresentou o parecer
com a previsão para o Fundão Eleitoral de 2022 de R$ 5,1 bilhões. Ao valor
original de R$ 2,1 bilhões, foram somados R$ 3 bilhões em recursos novos, a
partir do espaço fiscal de R$ 5,7 bilhões aberto com a aprovação da PEC dos
Precatórios.
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