O Conselho de Segurança da ONU (Organizações das Nações Unidas) se reuniu na noite de segunda-feira (21.fev.2022) em Nova York (EUA) para discutir a questão na Ucrânia. Representantes de países como Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, França, Alemanha e Japão pediram reforço da diplomacia para evitar uma guerra na Ucrânia.
Pouco antes do
encontro, a Rússia reconheceu a independência das autoproclamadas “repúblicas
populares” de Luhansk e Donetsk, aumentando a tensão na região.
A reunião na ONU durou
em torno de 1h30 e não houve anúncio de nenhuma decisão. O encontro tinha como
objetivo a troca de informações e serviu para que os países declarassem suas
posições diante do conflito.
Rosemary DiCarlo,
subsecretária-geral da ONU, disse estar “profundamente preocupada” com os
recentes acontecimentos. Segundo ela, foram registradas 3.231 violações do
cessar-fogo no leste da Ucrânia nos últimos dias.
DiCarlo instou os
principais atores a trabalharem para uma solução diplomática, descrevendo as
próximas horas e dias como “críticas”.
BRASIL
O embaixador brasileiro
na ONU, Ronaldo Costa Filho, evitou criticar a Rússia, mas pediu que “todas as
partes envolvidas mantenham o diálogo”. Ele defendeu as leis internacionais e
falou da importância de manter a integridade territorial dos países-membros das
Nações Unidas.
“Um inescapável 1º objetivo é um cessar-fogo imediato, com uma
desmobilização das tropas e equipamentos militares em solo”, falou. “Essa desmobilização militar será um passo
importante para construir confiança entre as partes, fortalecer a diplomacia e
buscar uma solução sustentável para a crise.”
Poder360
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