Com a fase de pré-campanha eleitoral, parte dos partidos políticos
que pretendem lançar candidatos à Prefeitura de Natal nas eleições deste
ano já começou a se estruturar, com a contratação de pessoal e
viabilização de sedes próprias. No entanto, os gastos maiores são de
responsabilidade dos próprios pré-candidatos. Apesar de admitirem uma
maior organização para este ano, os dirigentes partidários afirmam
funcionar com a “estrutura mínima”, devido à “falta de recursos
financeiros”.
A reportagem do Diário de Natal ouviu dirigentes
municipais de PSB, PMDB, PT e PDT sobre a estruturação dos partidos com
vistas ao pleito deste ano. PSDB e PV não prestaram informações sobre o
funcionamento. Nenhum dos dirigentes informou o total gasto pelas
legendas nesse período pré-eleitoral, embora as movimentações realizadas
pelos pré-candidatos gerem certos custos. A maioria deles iniciou o ano
com a realização de reuniões com lideranças de bairros e eleitores.
No caso das pré-candidaturas do deputado federal Rogério Marinho
(PSDB) e dos deputados estaduais Fernando Mineiro (PT) e Hermano Morais
(PMDB), a estrutura utilizada é a dos seus respectivos mandatos, que
possuem, entre outros funcionários, assessorias contábil, jurídica e de
comunicação. As movimentações das “pré-campanhas” deles têm sido
conduzidas pelos comissionados dos gabinetes.
Já a ex-governadora Wilma de Faria (PSB) e o ex-prefeito Carlos
Eduardo (PDT), que são presidentes estaduais dos seus partidos, contam
com essas estruturas, que são maiores do que as dos diretórios
municipais, e também possuem funcionários particulares, que auxiliam nas
suas atividades. A prefeita Micarla de Sousa (PV) ainda não formou uma
estrutura política. Ela disse que só falará sobre o assunto em maio.
O pré-candidato que tem mostrado maior estrutura é Rogério Marinho.
Além de apresentar um programa de rádio, durante o qual analisa a
administração municipal e expõe suas ideias, o tucano, desde o ano
passado, tem desenvolvido os projetos “Pensar Natal” e “Ruas da
Cidadania”. Nossa equipe de reportagem tentou entrar em contato com o
partido para obter as informações dos gastos desses projetos, mas não
conseguiu.
Fonte: Pires








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