Cada vez que leio ou ouço alguém dizer que a Governadora Rosalba
Ciarlini não viajou para o exterior, não afastou-se temporariamente do
cargo temendo deixar a cadeira com o Vice Governador Robinson Faria, com
quem está politicamente rompida, fico pensando qual o real perigo
disto.
E rápido chego a um diagnóstico.
Perigo nenhum, medo nenhum, problema menos ainda.
O Vice Governador Robinson Faria não iria utilizar a eventual
substituição no poder para cometer desatinos administrativos e
políticos.
A estrutura administrativa e burocrática do Governo não permite que
um mandatário, titular ou suplente, possa produzir, de supetão, atos
reais e concretos sem a máquina querer andar.
E sem que a titular, ao retornar, não possa refazer tudo que achar disforme.
Acho mesmo que subjacente ao que se diz há uma grave falta de
respeito ao próprio vice governador, sua história política, sua presença
no RN, seu desempenho na vida pública.
A coisa é insinuada como se Robinson Faria fosse algum irresponsável
traquinas, buliçoso e arteiro que iria abusar da eventualidade no cargo
para promover malfeitos, cometer absurdos, insanidades, desvario, única e
exclusivamente pelo desejo de vingar-se ou promover algo lesivo aos
interesses do RN.
Robinson Faria foi deputado várias vezes, Presidente da Assembleia
outro tanto, é presidente de um partido e tem representatividade e
liderança políticas.
Os desencontros políticos com a Governadora não o transforma num menino travesso a praticar insânias.
Sabe que seus atos no exercício do cargo serão avaliados pela
Assembleia, pelos órgãos de controle representativos da opinião pública,
pelo Judiciário, pela mídia e, principalmente, pelo eleitor.
Uma maior exposição de mídia no exercício circunstancial e passageiro
do cargo não provocaria nenhuma mudança no quadro geral do Estado.
Robinson Faria assumiria o cargo com a toda a responsabilidade de quem foi eleito vice governador do Estado.
Simples assim.
Do Fator RRH








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