A cassação do mandato da
governadora Rosalba Ciarlini (DEM) foi debatida na sessão plenária desta
quarta-feira. “Esse é um momento singular na história do Rio Grande do Norte.
Nunca antes o estado viu isso. A prefeita da segunda maior cidade do estado e a
governadora cassadas ao mesmo tempo, pela mesma razão: o uso da máquina
pública. O que nos dá a dimensão do buraco, do caos e falta de rumo que o
estado foi levado diante da atual gestão. Terminanos 2013 numa crise sem
precedentes. O Estado paralisado por falta de ação política e administrativa”,
destacou o deputado Fernando Mineiro. O deputado chegou a afirmar que vai
cobrar um posicionamento formal da Assembleia Legislativa sobre a decisão de
inelegibilidade e improbidade administrativa de Rosalba Ciarlini. “Não podemos
fazer de conta que nada está acontecendo no RN. Provocarei, cobrarei um
posicionamento formal da AL no devido momento, quando terminar as tramitações e
os recursos”, disse.
O deputado Hermano Morais (PMDB)
reconheceu a fase difícil enfrentada pelo atual governo. “O governo inicia uma
fase muito dificil, talvez até final e com problemas de ordem administrativa
que prejudica a sua condução. Vamos aguardar o desfecho da justiça pois assim
teremos elementos para medidas mais extremas”, disse.
A deputada Márcia Maia (PSB)
aparteou Mineiro e disse que todas as políticas públicas do Estado estão sem
funcionar. “Conversando com representantes dos segmentos da Segurança e Saúde
fui informada que estão faltando materiais básicos, como papel nas delegacias.
Estamos vivendo a crise mais grave em todas as políticas geridas pelo Estado. E
isso nunca aconteceu. Temos uma preocupação profunda. Não é porque somos da
oposição que vamos desejar o pior, pois o mais prejudicado é o povo. Espero que
fique uma lição para os políticos e para os cidadãos, que devem escolher bem
seus representantes. Um erro cometido numa eleição, serão quatro anos para
corrigir”, declarou Márcia.
O líder do governo na Assembleia
Legislativa, deputado estadual Getúlio Rego (DEM), disse que se Rosalba
Ciarlini tiver o mandato suspenso, deixará o cargo de cabeça erguida. “Ela é
uma mulher que já foi prefeita três vezes e senadora, mas não esperava receber
o estado em frangalhos como estava. A equipe está lá há três anos se
esforçando. Mas se ela sair, vamos estar aqui na tribuna esperando o milagre se
operar no Rio Grande do Norte”, finalizou.








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