A Tribuna do Norte
deste domingo (16) chega às bancas trazendo uma longa entrevista com o
presidente nacional e estadual do DEM, o senador José Agripino Maia.
Jajá não se absteve em
expor seu distanciamento político com a governadora Rosalba Ciarlini e seu
marido, Carlos Augusto Rosado, além de confirmar o bom diálogo que vem tendo
com o PMDB de Garibaldi e Henrique, o PR de João Maia e o PROS de Ricardo
Motta.
O senhor disse que em
uma das últimas conversas que teve com a governadora, ela afirmou que seria
candidata se “estivesse condição de reeleição”. Na sua visão, Rosalba está em
condição de reeleição?
É muito difícil dizer
isso. Não tenho, feita pelo partido, nenhuma pesquisa de opinião. Agora o
grande instrumento de avaliação, de possibilidade, é pesquisa de opinião feita
um pouquinho mais para frente e avaliar se a governadora estaria em condição de
pleitear ou não. Pelos dados que foram exibidos por pesquisas divulgadas há
pouco de tempo, a condição dela não é confortável.
O senhor tem conversado
com a governadora ou com o ex-deputado Carlos Augusto?
Não tenho.
Faz quanto tempo que o
senhor não conversa com eles?
Nada impede que
conversemos a qualquer hora, mas não tem havido oportunidade de conversarmos.
Há, de fato, um
distanciamento do senhor da governadora e do ex-deputado Carlos Augusto Rosado?
Desde o começo do
governo me coloquei o tempo todo à disposição dos interesses do Estado do Rio
Grande do Norte através da interpretação da governadora e me mantenho nessa
mesma disposição. Sempre que ela precisa de mim, sabe que encontra um guardião
dos interesses do Estado. É só ser procurado.
O senhor concorda que a
governadora tem sinalizado para um projeto de reeleição pela agenda que adota e
pelo discurso?
Não sei, uns me dizem
que sim outros que não. Prefiro dizer que não sei. E se houver essa pretensão
ela será remetida à executiva estadual. O papel que me cabe como dirigente
estadual do partido é fazer a avaliação por aqueles que falam pelo partido e
que têm interesse, os três deputados estaduais, o deputado federal haverão de
colocar sua argumentação e tentar convencer em um rumo e outro. Democraticamente,
quem vai decidir não é o presidente do partido. A lógica, o bom senso é quem
conduz e remete a definições. Não sei o que pensarão os três deputados
estaduais e um federal se uma candidatura ao governo engessaria de tal forma as
alianças partidárias que poderia até inviabilizar suas próprias reeleições.
Esse é um assunto que se for provocado pela tese da governadora de candidatura
à reeleição será colocada para deliberação da executiva estadual.
O senhor tem conversado
com o PMDB, com o PR. Essas conversas remetem à aliança do Democratas com esses
dois partidos? Quem levou, quem trabalhou, quem se esforçou para levar o apoio
de pessoas que não votaram em Rosalba, mas apoiaram o seu governo? Fui eu, com
João Maia, com Henrique (Eduardo Alves). Tenho uma proximidade com eles de
muito tempo. Tenho uma relação muito positiva e muito robusta com o PMDB de
Garibaldi Filho e Henrique, com o PR de João Maia, com o PSDB de Rogério
Marinho e Aécio Neves, com o PROS de Ricardo Motta. Tenho uma relação com essas
forças todas e tenho estado dentro das conversas desse grupo.
Falando em hipótese, o
Democratas, partindo para candidatura majoritária com Rosalba Ciarlini, quais
seriam os prováveis partidos aliados?
Infelizmente, não vejo.
Não vejo parceiros de expressão para eleição majoritária.








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