O jogo do toma lá dá cá
na eleição para a presidência da Câmara, que ocorre no próximo domingo, ganhou
contornos de última hora. O alvo da vez é o conjunto de 223 novos deputados que
tomam posse no fim de semana. Ontem, o candidato Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
afirmou que já existe um entendimento do PMDB para não votar o Orçamento, cujas
emendas foram encaminhadas no ano passado, se não houver um ajuste no projeto
para permitir que todos os parlamentares novatos sejam contemplados. Uma barganha
de R$ 3,63 bilhões.
Cada deputado ou
senador tem direito a R$ 16,3 milhões em emendas. A proposta do peemedebista
não tem nenhum amparo legal, no entanto, no Congresso, ressaltam alguns
parlamentares, há sempre brechas para acordos políticos. “O PMDB já tem um
entendimento — até porque tenho 28 novos deputados na minha bancada — que não
vamos votar o Orçamento sem o ajuste para permitir que todos os novatos tenham
a participação no Orçamento Impositivo. É uma participação que independe da
eleição, até porque é uma decisão de Congresso, que tem de ser tomada de acordo
com o Orçamento”, afirmou Cunha.
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