O Ministério Público
Federal aponta, na fundamentação do pedido de prisão preventiva do tesoureiro
do PT, João Vaccari Neto, que as doações feitas ao Partido dos Trabalhadores
durante as eleições do ano passado, possivelmente, estão contaminadas pelo esquema
criminoso. A força-tarefa da Lava-Jato mostra que “ao menos parte das doações de 2014 das empresas investigadas na
operação seriam, na realidade, pagamento de vantagem indevida.”
Os procuradores se
baseiam na delação premiada dos delatores Eduardo Leite, vice-presidente da
Camargo Corrêa, e Augusto Mendonça, executivo da Setal. “Eduardo Leite afirmou que João Vaccari solicitou propina para o PT por
meio de doações oficiais da Camargo Correa. Atente-se que a empreiteira de fato
doou na campanha de 2014 cerca de R$ 35 milhões ao PT, não podendo ser
descartada a hipótese que tal doação se referia ao pagamento de propina”.








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