Entre os nomes que
aparecem, o prefeito do Rio de Janeiro Eduardo Paes, o vice-presidente Michel
Temer e o presidente da Câmara Eduardo Cunha. A janela em 2018 é óbvia. O PT
está extremamente desgastado e pode chegar pior em quatro anos. Se o PMDB, que
sempre esteve do lado do partido da posição, não deseja sair do topo do poder,
é hora de abandonar o barco e nadar por conta própria. Membros do partido
também acham muito improvável que Lula seja candidato em 2018 e o PT, portanto,
não teria nenhum outro nome forte para garantir mais quatro anos no Planalto –
e a vice-presidência.
Entre as dificuldades
do projeto, segundo a revista EXAME, estão a difícil missão de unificar o
partido (que tem líderes regionais fortes, cada um tentando se projetar mais) e
a necessidade de definir uma linha política clara. Nesse sentido, a dificuldade
gira em torno da polaridade vista nas últimas eleições: sempre um partido da
posição contra um outro da oposição, sempre PT e PSDB. O PMDB teria problemas
em se definir: somos contra o governo? Ou a oposição? Agora somos contra o PT?
Por que somos diferentes da oposição tucana?
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