Nas últimas semanas, o
presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), empreendeu uma corrida aos
estados, levando temas em debate na Casa para serem tratados pela sociedade. No
projeto, chamado de Câmara Itinerante, o deputado circulou por capitais das
cinco regiões do país e, embora tenha sido alvo de protesto em diversas
ocasiões, a publicidade o ajudou a se tornar conhecido em outras praças além do
Rio de Janeiro e de Brasília.
Mas, na avaliação de
cientistas políticos ao Correio Brasiliense e até de parlamentares que conhecem
bem o peemedebista, o roteiro tem uma espécie de “agenda secreta”, cujo destino
final seria o desembarque no Planalto. O próprio Cunha já anunciou o sonho de disputar
a Presidência da República, apesar de uma série de fatores que pesam contra
ele, como a citação na Operação Lava-Jato (veja quadro). Além disso, o deputado
não é unanimidade dentro do próprio partido e, por ter forte ligação com a
igreja evangélica, encontra resistência de setores menos conservadores da
sociedade.
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