O titular da secretaria
de Turismo do Estado, hoteleiro Ruy Gaspar, foi traído pela realidade e pelo
cofre de sua empresa. Durante reunião para discutir a vinda de cruzeiros
marítimos para o RN, Gaspar assumiu posição contrária a vinda dos turistas
dessa modalidade; justificou que eles não pagariam impostos e provocariam
prejuízo de R$ 300 milhões aos potiguares.
Ruy Gaspar não pensou
como secretário de Turismo, a quem caberia atrair todo e qualquer tipo de
turista que pudesse visitar o RN por pelo menos uma hora. Ele pensou como
hoteleiro, pois os navios são verdadeiros hotéis flutuantes, o que dispensa a
hospedagem desses turistas em hotéis convencionais. Quando proferiu a infeliz
frase contra a vinda dos turistas de cruzeiros, Ruy Gaspar tentou dissociar seu
interesse com hoteleiro da condição de secretário de Turismo. É impossível
dissociar. Essa história de que é a posição pessoal e não a do cargo, só piora
as coisas, pois cheira a oportunismo e covardia diante de algo grave que foi
dito e não volta mais.
Ruy Pereira é homem
sério. Suas empresas geram empregos e receita para o Estado. Mas hoje ele é
mais que um empresário. É um servidor do povo do RN; e como tal, não pode
colocar o interesse de suas empresas à frente dos interesses do povo potiguar.
O secretário deve um pedido de desculpas ao povo do RN, pela infeliz e
incompatível posição diante dos cruzeiros marítimos.
Por Túlio Lemos








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