A presidente Dilma
Rousseff desistiu neste sábado (29) de propor a criação de um imposto sobre
transações financeiras nos moldes da antiga CPMF, três dias depois de o governo
apresentar a ideia como essencial para cobrir um rombo de R$ 80 bilhões no orçamento
do próximo ano.
Assessores
presidenciais disseram à Folha que a proposta era considerada boa, mas o
governo não soube negociá-la com antecedência para garantir sua aprovação pelo
Congresso ainda neste ano.
Foi determinante para
o recuo da presidente a reunião que ela teve na noite de sexta-feira (28) com
governadores do Nordeste. No encontro, ela sentiu que o clima era muito adverso
para recriar o imposto do cheque e poderia agravar a atual crise política.
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