Sem anúncio nem alarde,
o governo federal começou a passar a tesoura nos programas sociais. O Bolsa
Família, carro-chefe da administração petista, sofreu neste ano o mais profundo
corte desde que foi criado, há onze anos. Apenas no primeiro semestre de 2015,
782.313 famílias deixaram de receber o benefício.
Para diminuir os custos
do programa sem admitir sua redução, o governo passou a promover um pente-fino
silencioso entre os cadastrados. Desde maio, vem cruzando seus dados com
informações do INSS e do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), por
exemplo. Segundo a Veja, o objetivo é identificar quem possui bens
incompatíveis com o teto de renda permitido aos participantes do programa (até
154 reais por membro da família, o que torna difícil a compra de um carro, por
exemplo) ou está acumulando benefícios indevidamente.








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