A presidenta Dilma
Rousseff recebeu hoje (22) representantes da Confederação Nacional dos
Municípios (CNM), que manifestaram apoio à proposta do governo de recriar a
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), desde que a
alíquota seja de 0,38% e partilhada entre União, estados e municípios.
A proposta do governo,
enviada ao Congresso Nacional em setembro, prevê a volta do tributo com
alíquota de 0,20%, com destinação dos recursos para cobrir o déficit da
Previdência Social. Governadores e prefeitos condicionam apoio à proposição
desde que mantida a alíquota de 0,38%, com 0,20% para União e o restante da
arrecadação dividido entre estados e municípios.
Além da partilha, o 2º
vice-presidente da CNM, Luiz Sorvos, disse que a ideia é que o dinheiro do
tributo possa também ser usado para financiamento da saúde e educação e não apenas
da Previdência, como consta da proposta original.
“Defender imposto é sempre constrangedor, principalmente na situação que
vivemos, mas não temos alternativas. Precisamos nos unir, porque o Estado está
precisando desse imposto. As prefeituras precisam desse imposto. Nós,
prefeitos, defendemos a CPMF, desde que ela seja compartilhada com os
municípios. Não do jeito que foi encaminhada para o Congresso”, afirmou
após a reunião com Dilma.








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