Cerca de 35% dos
valores envolvidos nas manobras cometidas pelo governo federal que ficaram
conhecidas como pedaladas fiscais estão relacionados a financiamentos
subsidiados para empresas e produtores rurais de médio e grande porte.
Os dados, enviados à
Folha de São Paulo pelo BNDES e pelo Banco do Brasil, contrariam a versão
apresentadapelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela presidente Dilma
Rousseff segundo a qual as pedaladas –aventadas comomotivo para o impeachment da
petista– foram destinadas a pagar programas sociais como o Bolsa Família.
O artifício consistiu
em utilizar recursos dos bancos públicos para o pagamento de despesas da alçada
do Tesouro Nacional. Com isso, os balanços do governo apresentaram, durante o
ano passado, resultados artificialmente melhores, driblando a necessidade de
cortar gastos.








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