A não aprovação da
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) põe em risco
programas de proteção ao trabalhador, como o seguro-desemprego e o abono
salarial, afirmou, há pouco, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Ele participa
de audiência pública no plenário da Câmara dos Deputados, transformada em
Comissão Geral, e respondeu a diversos líderes partidários que disseram duvidar
da aprovação do tributo.
“Se não tiver a CPMF, existe um certo risco de programas importantes,
como o seguro-desemprego e a proteção ao trabalhador, virem a ter risco. A CPMF
permite que o seguro-desemprego esteja protegido, como também o abono salarial.
Como vamos pagar, se não houver receitas?”, questionou o ministro.
O ministro criticou
ainda a proposta, expressa por diversos economistas, de que o Banco Central
interrompa o aumento dos juros para impedir a explosão da dívida pública.
Segundo Levy, a situação de dominância fiscal, quando os aumentos de juros
tornam-se insuficientes para segurar a inflação por causa do desequilíbrio das
contas públicas, só pode ser combatida por meio do ajuste fiscal.








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