O presidente da Câmara
dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse ontem que irá provar no Conselho
de Ética que não faltou com a verdade.
A declaração foi dada
horas após o conselho instaurar processo para investigar se Cunha cometeu
quebra de decoro parlamentar por não ter declarado à Justiça Eleitoral ter
contas bancárias na Suíça atribuídas a ele e a parentes. Segundo a Procuradoria
Geral da República, documentos enviados pelo Ministério Público suíço confirmam
a existência dessas contas. Em depoimento à CPI da Petrobras, em março, Cunha
negou ter qualquer conta no exterior.
As investigações do
Conselho de Ética poderão resultar em absolvição, censura verbal ou escrita,
suspensão ou cassação do mandato. “Vou
provar que não faltei com a verdade”, afirmou o deputado. Ao ser perguntado
sobre a representação contra ele, Cunha disse que ainda não havia lido o
documento nem pensado sobre a estratégia de defesa.
“Não tomei nenhuma decisão a respeito, deixa primeiro definir o relator.
Depois de definido, vou avaliar. Ainda nem pensei sobre isso”, afirmou.
"Nem sequer li a representação", completou. Cunha relatou que
quer encontrar seu advogado ainda nesta terça-feira para definir os próximos
passos. "Vou apresentar a defesa com
base no fato em si. Vou pegar o meu advogado, discutir com ele",
declarou.








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