O Brasil se destaca de
forma preocupante em todos os indicadores do sistema prisional. A observação
foi feita pelo diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN),
Renato Campos Pinto de Vitto, em audiência pública realizada nesta quarta-feira
(04) na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado Federal. Ele
informou que o Brasil hoje mantém 607 mil presos, número que foi multiplicado
por seis nos últimos 25 anos.
A crise no sistema
prisional atinge todo o país. Presidente da CI, o senador Garibaldi Filho expôs
a situação do Rio Grande do Norte. Ele divulgou dados de documento do Fórum
Permanente de Discussão do Sistema Prisional do Estado do RN, encaminhado ao
governador Robinson Faria, quantificando em 4.666 vagas disponíveis no sistema
fechado, para uma população carcerária de 7.700 presos.
“Este número foi
apurado dias antes de rebeliões ocorridas no estado, que destruíram metade das
vagas”, informou Garibaldi Filho. O senador observou que a falta de recursos
tem sido o principal problema que atinge o sistema carcerário brasileiro. “A
realidade noticiada pelos órgãos de imprensa e os depoimentos na audiência
pública de hoje deixam claro que não falta gestão, mas falta dinheiro no
setor”, opinou.








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