Em entrevista à esta
Tribuna do Norte, o presidente do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte,
desembargador Cláudio Santos, sugere que o governador Robinson Faria (PSD)
venda a CAERN para repor os recursos sacados do Funfir (Fundo Financeiro),
conhecido como Fundo Previdênciário.
Tudo que o Governo do
Estado mais desejava neste momento era receber uma sugestão dessa. A venda da
CAERN já vinha sendo discutida, este blog tratou do assunto, e a diretoria do
órgão, por meio da assessoria de imprensa, negou a intenção.
O que o governador
Robinson Faria tem que fazer no Estado é o que o desembargador Cláudio Santos
fez no Tribunal de Justiça: cortar gastos e enxugar a máquina. É isso que falta
ser feito pelo Governo. Sonhador e Ilusionista.
O próprio Cláudio
Santos, em artigo publicado nesta Tribuna do Norte, com o título de “Caos à
Vista”, considerava, há meses, a situação gravíssima do Rio Grande do Norte.
“É imprescindível que se estabeleçam prioridades dentro de um perfil de
gastos mensais absolutamente irracional, que aguardam a ação enérgica do
gestor, independente de ser ou não simpática a série de medidas de austeridade,
que devem contemplar todos os órgãos estaduais, e que deveriam ter sido tomadas
desde janeiro”, dizia trecho do artigo do desembargador.
Se o Governo Robinson
vender a CAERN para repor os recursos da Previdência, vai perder um patrimônio
do Estado, e certamente vai continuar recorrendo lá para completar os recursos
da folha de pagamento. Ou não?
Eu continuo concordando
com Cláudio Santos: “Caos à Vista”.
Do Heitor Gregório
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