“Vou ser o governador
da segurança”. Esse era o mantra do governador Robinson Faria (PSD) durante as
eleições de 2014. Eleito, o pessedista começou bem na área pagando diárias
antecipadamente no carnaval, realizando promoções e tentando melhorar as coisas
com o Ronda Cidadã.
Aí a violência explodiu
em Mossoró e Natal neste assustador mês de janeiro com homicídios para todo
lado. Ansioso e querendo mostrar serviço, o “governador da segurança” foi à
televisão detonar os policiais.
Robinson cobrou mais
empenho, disse estar fazendo a parte dele e culpou a Polícia Militar pela onda
de violência. Um gesto de inabilidade assustador.
Some-se isso a
humilhante demissão do coronel Ângelo do comando da PM para colocar no lugar
dele o primo da secretária estadual de segurança Kalina Leite.
Resultado disso?
Críticas de promotores que se disseram constrangidos e classificaram esse como
o “pior momento da segurança no RN”. Quer mais? A corporação está revoltada.
Todos os policiais militares com quem converso (de Natal e Mossoró) classificam
Robinson como “perdido”. Essa é a crítica mais leve e a única que tenho
condições de reproduzir nesse espaço.
Por pura falta de
habilidade Robinson bateu de frente com a categoria que contava para “ser o
melhor governador da história” como gosta de profetizar acerca do rótulo que
cercará seu mandato em 31 de dezembro de 2018.
Faltou a Robinson fazer
uma autocrítica. O governador não deu condições de trabalho aos policiais.
Faltam armas, munições, coletes à prova de bala, viaturas, mais policiais (tem
concursado esperando ser chamado), fardamentos… a Polícia Militar faz milagre
com o pouco que tem.
O show de inabilidade
política dado por Robinson foi inoportuno e gerou uma crise com os únicos
servidores que podem ajudar o Rio Grande do Norte a sair do caos na segurança:
os policiais.
Do Blog do Barreto
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