O presidente da Câmara,
deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), considerou “correto” o gesto da presidente
Dilma Rousseff de entregar pessoalmente ao Congresso a mensagem presidencial
pela reabertura dos trabalhos legislativos. “Eu acho que ela [presidente Dilma Rousseff] teve uma educação
institucional de trazer uma mensagem que é dela mesma. Para quem precisa do
apoio do Congresso, a sua mensagem, as suas propostas. Achei que foi um gesto
correto”, disse Cunha ao comentar o comparecimento da presidenta ao
Congresso.
Cunha disse que as
matérias que a presidente enviar à Câmara para serem apreciadas, ele irá
levá-las à votação, mesmo que não concorde com o conteúdo das propostas. Ele
informou que cumprirá seu papel institucional de colocar as matérias em votação
como fez em 2015, quando a Câmara “nunca se furtou” em votar nada que foi
mandado pelo Executivo em 2015. “E também
não se furtará de votar [em 2016]. Agora o resultado é outra coisa. O meu papel
de levar para votar nas condições regimentais será sempre feito, mesmo que eu
não concorde com o conteúdo”, disse.
Em relação à proposta
de emenda à Constituição (PEC), que recria a Contribuição Provisória sobre
Movimentação Financeira (CPMF), o presidente da Câmara disse que não concorda
com a recriação da contribuição, mas que isso não vai impedir que a PEC seja
votada. “Eu acho até que ela não passa,
mas não quer dizer que não possa passar. Enfim, vai depender da Casa, não de
mim”.
0 comentários:
Postar um comentário