Após passar quase três
meses na prisão, Delcídio do Amaral (PT-MS), ex-líder do governo no Senado, já
avisou a aliados que não admitirá ter o mandato cassado. “Se me cassarem, levo metade do Senado comigo”, afirmou a
interlocutores quando ainda estava preso.
O petista deve voltar
ao Congresso nesta semana, onde enfrentará processo por quebra de decoro no
Conselho de Ética da Casa. Se perder o mandato, Delcídio ficará sem o chamado
foro privilegiado e será julgado na primeira instância, pelo juiz Sergio Moro.
Segundo apurou a Folha,
o senador pretende procurar integrantes de partidos aliados e da oposição para
dizer que é inocente. Considera-se, porém, que poucos estarão dispostos a dar
apoio público ao petista, que cumpre regime de prisão domiciliar determinado
pelo STF.
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