Em uma sessão que durou
mais de 16 horas, o Congresso Nacional aprovou hoje (25) de madrugada, em
votação simbólica, o projeto com a revisão da meta fiscal para 2016. O texto
autoriza o governo federal a fechar o ano com um déficit primário de até R$
170,5 bilhões nas contas públicas.
“A aprovação da meta resulta em ajuste de receitas de forma real porque a receita que previa superávit de R$ 30 bilhões, que era o texto do governo anterior, era algo extremamente irreal. Estamos ajustando as receitas, ajustando as despesas e estamos retomando investimentos estratégicos para o país”, disse o senador Romero Jucá (PMDB-RR).
Os parlamentares
aprovaram o relatório do deputado Dagoberto (PDT-MS), que invocou o “momento
excepcional” ao pedir a aprovação do texto. “Não podemos ignorar as dificuldades financeiras que o país vem enfrentando.
O momento politico requer grande esforço de todos em prol da retomada do
crescimento”, disse.
A meta fiscal, economia
que o governo promete fazer para pagar a dívida pública, gira em torno da
expectativa da receita arrecadada e também dos gastos. A nova meta com o
déficit foi anunciada na sexta-feira (20) pelo então ministro do Planejamento,
Romero Jucá, e pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.
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