Não haverá votação de
reforma da Previdência no Brasil em 2016, como havia sido prometido por Michel
Temer ao mercado financeiro e a seus aliados do PSDB. O anúncio foi feito pelo
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
“A reforma da Previdência eu acho que eu termino na comissão até o final
do ano”, disse ele. “A minha prioridade mesmo, que acho que para o governo
e para o Brasil é fundamental, é a PEC do teto dos gastos. Se estiver com ela
encerrada na Câmara e encaminhar bem a reforma da Previdência na comissão, acho
que terei colaborado muito para o Brasil começar a recuperação econômica.”
No parlamento, a
avaliação é de que o governo não tem força para votar temas impopulares antes
das eleições municipais. O rombo fiscal, que será de R$ 170 bilhões em 2016, já
está estimado em R$ 140 bilhões em 2017. Embora a mudança de governo tenha sido
promovida a pretexto de sanear as contas públicas, os indicadores fiscais são
cada vez piores.
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