O Projeto de Lei (PLS
337/2016) do Senador Raimundo Lira que regulamenta a prática da Vaquejada já
está tramitando na Comissão de Educação, Cultura e Esporte – CE do Senado
Federal, onde aguarda a designação de um relator.
O projeto restabelece a
Vaquejada e a considera “manifestação cultural, com características esportivas,
caracterizada pela perseguição promovida ao bovino por vaqueiros montados a
cavalo, com o objetivo de conduzi-lo e derruba-lo na areia”.
Na CE, o projeto de
Raimundo Lira também está aguardando recebimentos de emendas, mas deve tramitar
em outras comissões antes de seguir para votação em Plenário, a exemplo da
Comissão de Constituição Justiça e Cidadania.
Recentemente, ao
defender a matéria na tribuna do Senado Federal, Lira lembrou que a Vaquejada,
originalmente, representava o encerramento festivo do trabalho de marcar e
castrar o gado. “Era a festa da apartação. Feita a separação, acontecia a
vaquejada, com provas que mostravam a habilidade dos vaqueiros na lida com o
gado”, disse.
Com o tempo, observou
Raimundo Lira, a atividade se tornou uma tradição, uma prática cultural, o que
justificaria sua manutenção. Além do valor cultural, o Senador lembrou que as
vaquejadas geram mais de 600 mil empregos diretos no país – sem contar os
indiretos.
Na última terça-feira,
vaqueiros e pessoas ligadas à prática da Vaquejada em todo o País foram a
Brasília pedir urgência na legalização da Vaquejada e realizaram uma cavalgada
em frente ao Congresso Nacional, oportunidade em que receberam o apoio do
senador Raimundo Lira.
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